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Telefônica Brasil tem salto no lucro do 3º trimestre, ação dispara

Publicado 30.10.2018, 11:08
© Reuters. Logo da Telefônica em escritório da empresa em São Paulo
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BPAC11
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Por Raquel Stenzel e Gram Slattery

SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica Brasil teve lucro líquido de 3,177 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 160 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, em meio a uma melhora do desempenho operacional e do resultado financeiro, que foi beneficiado por decisão judicial sobre incidência de PIS/Cofins sobre ICMS nas contas da empresa.

O resultado fazia as ações da Telefônica Brasil dispararem mais de 8 por cento nos primeiros negócios desta terça-feira, liderando as altas do Ibovespa, que avançava 2 por cento às 10h58.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) contábil somou 4,781 bilhões de reais, alta de 30 por cento ante o mesmo período do ano passado, com margem Ebitda de 44,4 por cento --avanço de 10,6 pontos percentuais.

Descontado itens não recorrentes, incluindo o impacto da decisão tributária, o Ebitda recorrente somou 3,872 bilhões de reais, alta anual de 5,3 por cento. A margem Ebitda recorrente foi de 35,9 por cento, avanço de 2,1 pontos percentuais no período.

"O crescimento do Ebitda deve-se à expansão da receita móvel e de ultra banda larga, além das medidas de eficiência em custos adotadas pela companhia no período", disse empresa no balanço.

A equipe de analistas BTG Pactual (SA:BPAC11) ressaltou que apesar da já esperada receita fraca, o Ebitda surpreendeu, com desempenho positivo no lado de custos. Em nota a clientes, a equipe de analistas citou que o principal destaque no trimestre foi o anúncio de mais 2,4 bilhões de reais em créditos fiscais, que, além de aumentar distribuição de rendimentos aos acionistas esse ano, terão impacto no caixa.

A receita operacional líquida caiu 1 por cento para 10,78 bilhões de reais, com queda de 2,8 por cento na receita com serviços e alta de 72,4 por cento na receita com aparelhos.

Ja os custos operacionais caríam 16,6 por cento, para 6 bilhões de reais, enquanto os custos operacionais recorrentes recuaram 4,2 por cento para 6,9 bilhões. Os custos com mercadorias vendidas subiram 23 por cento, em função da estratégia da empresa de foco em venda de terminais e equipamentos a partir do quatro trimestre de 2017.

ACESSOS

O total de acessos do mercado móvel atingiu 74,4 milhões no fim do terceiro trimestre, queda de 0,2 por cento, mas com avanço do pós-pago de 10,5 por cento no ano a ano. O pós-pago já representa 53 por cento da base de celulares do grupo, alta de 5,1 ponto percentual. A Telefônica obteve 36,5 por cento das adições líquidas deste segmento no trimestre de julho a setembro e a participação de mercado total da operadora da marca Vivo atingiu 31,8 por cento, segundo o balanço.

A receita média por usuário (Arpu) de linha celular recuou 1,7 por cento na comparação anual, devido à maturidade do serviço de voz, que recuou 26,1 por cento. A queda foi parcialmente compensada pelo Arpu de dados, que cresceu 7,4 por cento e que já representa 79,6 por cento do total.

A receita líquida de serviços de telefonia fixa caiu 5,4 por cento, para 4,045 bilhões de reais.

FINANCEIRO

O resultado financeiro foi positivo em 653,7 milhões de reais, ante desempenho negativo de 170,5 milhões no mesmo período do ano passado, impactado principalmente pela decisão judicial sobre o pagamento de PIS/Cofins sobre o ICMS sobre as operações da Vivo entre 2004 e 2013. O resultado também foi beneficiado pelo câmbio.

Os investimentos no terceiro trimestre subiram 9,4 por cento para 2,394 bilhões de reais, ou o equivalente a 22 por cento da receita operacional líquida.

Em teleconferência sobre o resultado, executivos da companhia afirmaram que o investimento deve acelerar em 2019 para perto de 9 bilhões de reais.

© Reuters. Logo da Telefônica em escritório da empresa em São Paulo

O fluxo de caixa livre foi de 1,844 bilhão de reais no trimestre, queda de 4 por cento na comparação anual, reflexo do aumento do volume de investimentos e parcialmente compensado pelo melhor resultado operacional.

(Com reportagem adicional de Paula Arend Laier)

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