ROMA (Reuters) - A Telecom Italia negou nesta quarta-feira notícia veiculada no jornal Il Sole 24 Ore mencionando rumores de que o presidente-executivo, Amos Genish, poderia estar deixando a operadora menos de quatro meses após ter assumido o cargo.
Genish foi nomeado presidente-executivo da Telecom Italia no fim de setembro, tornando-se o terceiro no comando da companhia em menos de dois anos. Seus antecessores deixaram a empresa por desentendimentos com a francesa Vivendi (PA:VIV), acionista majoritária da empresa italiana, com uma participação de 24 por cento.
O presidente do conselho da Telecom Italia, Arnaud de Puyfontaine, que também é presidente-executivo da Vivendi, disse em comunicado enviado por email que o colegiado tinha "total confiança em Amos Genish, cuja estratégia e visão compartilhamos. Estamos muito satisfeitos com o progresso feito até agora".
Desde que assumiu o cargo, Genish buscou reparar as relações com o governo italiano, que considera alguns dos ativos da companhia estratégicos. As relações ficaram particularmente estremecidas quando a Vivendi tornou-se o principal investidor na Telecom Italia.
No mesmo comunicado, Genish afirmou que está "100 por cento comprometido com o relançamento da Telecom Italia e ao plano industrial bem calibrado para 2020, que representa um projeto pessoal e profissional de longo prazo".
As ações da Telecom Italia operavam em torno da estabilidade nesta quarta-feira.
(Por Alberto Sisto)