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A New Hope Group (NHG) divulgou seus resultados do 4º trimestre, destacando um EBITDA subjacente anual robusto de US$ 766 milhões, marcando-o como o quarto mais alto na história da empresa. Apesar de uma queda de 40% no EBITDA do 4º trimestre em comparação com o trimestre anterior, a empresa manteve sua posição como produtora de baixo custo em meio a desafios do mercado global. A ação fechou em US$ 4,54, queda de 4,19% em relação à sessão de negociação anterior, refletindo preocupações dos investidores com restrições logísticas e interrupções climáticas afetando a produção de carvão.
Principais destaques
- EBITDA subjacente anual atingiu US$ 766 milhões, o quarto mais alto na história da NHG.
- EBITDA do 4º trimestre diminuiu 40% em relação ao trimestre anterior.
- Produção de carvão aumentou 18% ano a ano.
- Problemas logísticos e eventos climáticos em Nova Gales do Sul impactaram as operações.
- Preço da ação caiu 4,19% após o anúncio dos resultados.
Desempenho da empresa
A New Hope Group demonstrou resiliência no 4º trimestre de 2025, apesar de enfrentar desafios operacionais significativos. A empresa alcançou um aumento de 18% na produção de carvão comercializável ano a ano, atingindo 10,7 milhões de toneladas. No entanto, restrições logísticas e interrupções climáticas em Nova Gales do Sul levaram a uma queda no EBITDA trimestral. A empresa continua sendo uma produtora de baixo custo, aproveitando eficiências operacionais para navegar pelas pressões do mercado.
Destaques financeiros
- EBITDA subjacente anual: US$ 766 milhões
- EBITDA subjacente do 4º trimestre: US$ 93 milhões (queda de 40% em relação ao trimestre anterior)
- Fluxos de caixa operacionais: US$ 571 milhões
- Caixa disponível: US$ 7 milhões
- Produção de carvão comercializável do grupo: 10,7 milhões de toneladas (aumento de 18% ano a ano)
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a New Hope Group prevê melhorias nas questões logísticas e está focando na gestão de custos para aumentar a eficiência da produção. A empresa planeja aumentar a produção para uma meta de 13,4 milhões de toneladas ROM. Iniciativas estratégicas incluem o projeto Malabar, que está no caminho certo para o primeiro carvão de longwall no 1º tri de 2026, e o início da mineração no poço Vale West em 2026.
Comentários executivos
O CEO Rob Bishop enfatizou a resiliência da empresa, afirmando: "Apesar dos preços mais baixos do carvão térmico, o grupo alcançou um EBITDA subjacente de US$ 766 milhões." Ele reconheceu os desafios externos, observando: "Estamos confortáveis que estamos fazendo tudo o que podemos, mas há uma certa parte que está fora do nosso controle." A CFO Rebecca Arnaldi destacou a abordagem estratégica da empresa em relação à recompra de ações, afirmando: "Continuaremos a usar a recompra de ações quando virmos que o momento é certo."
Riscos e desafios
- Restrições logísticas no Porto de Newcastle, com aproximadamente 60 navios esperando na costa.
- Interrupções climáticas impactando a produção e o transporte de carvão.
- Altos níveis de estoque nas minas de Bengala e New Ackland.
- Potenciais variações de preço devido ao teor de cinzas e estruturas contratuais.
- Exposição à linha de crédito da Bowen Coking Coal, no valor de US$ 45 milhões.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre os altos níveis de estoque da empresa e o impacto das restrições logísticas na produção futura. Os executivos abordaram preocupações sobre variações de preços e esclareceram expectativas para o desempenho de custos unitários. A discussão também abordou a exposição da empresa à linha de crédito da Bowen Coking Coal e suas implicações para a estabilidade financeira.
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