Ibovespa reduz fôlego com IPCA e derrubada de MP sob holofote
A G-III Apparel Group Ltd divulgou seus resultados do segundo trimestre do ano fiscal de 2025, apresentando um lucro por ação (LPA) significativamente acima das expectativas, mas com queda no preço das ações. A empresa reportou um LPA de US$ 0,25, superando a previsão de US$ 0,0925 em 170,27%. A receita foi de US$ 613 milhões, ligeiramente acima das expectativas de US$ 568,67 milhões. Apesar desse desempenho, as ações da G-III Apparel caíram 2,71% na pré-abertura do mercado, com queda adicional de 5,49% no pregão estendido, refletindo um sentimento cauteloso dos investidores.
Principais destaques
- O LPA da G-III Apparel superou as expectativas em mais de 170%.
- A receita superou ligeiramente as previsões, mas diminuiu em comparação ao ano anterior.
- As ações caíram 2,71% na pré-abertura e 5,49% no pregão estendido.
- Impactos contínuos de tarifas e comportamento cauteloso dos parceiros varejistas afetam as perspectivas.
- Foco estratégico em marcas próprias e investimentos digitais continua.
Desempenho da empresa
O desempenho do G-III Apparel Group mostrou resiliência em um ambiente varejista desafiador. Embora as vendas líquidas tenham diminuído de US$ 645 milhões no ano anterior para US$ 613 milhões, a empresa conseguiu superar significativamente as previsões de LPA. Esse desempenho faz parte de uma estratégia mais ampla de foco em marcas próprias, que são posicionadas como contribuintes de maior margem em comparação com marcas licenciadas.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 613 milhões, queda em relação aos US$ 645 milhões do ano anterior.
- Lucro por ação: US$ 0,25, acima da previsão de US$ 0,0925.
- Margem bruta: 40,8%, queda em relação aos 42,8% do ano anterior.
- Posição de caixa líquido: US$ 286 milhões.
- Recompra de ações: US$ 25 milhões.
Resultados vs. previsão
A G-III Apparel reportou um LPA de US$ 0,25, superando a previsão de US$ 0,0925 em 170,27%. A receita também superou as expectativas, chegando a US$ 613 milhões contra uma previsão de US$ 568,67 milhões, uma surpresa de 7,84%. Essa significativa superação de lucros marca um desvio positivo do desempenho histórico da empresa, embora a receita tenha diminuído em comparação ao ano anterior.
Reação do mercado
Apesar da superação dos resultados, as ações da G-III Apparel caíram 2,71% na pré-abertura do mercado e 5,49% no pregão estendido. Essa queda pode refletir preocupações dos investidores com tendências mais amplas do mercado e desafios específicos enfrentados pela empresa, como tarifas e compras cautelosas de estoque por parceiros varejistas.
Perspectivas e orientações
Para o ano fiscal de 2026, a G-III Apparel projeta vendas líquidas de US$ 3,02 bilhões e lucro líquido não-GAAP entre US$ 113 milhões e US$ 123 milhões, com LPA diluído variando de US$ 2,55 a US$ 2,75. A empresa prevê crescimento de médio dígito em marcas próprias e espera normalização e expansão de margens.
Comentários da diretoria
O CEO Morris Goldfarb expressou confiança no portfólio de marcas da empresa, afirmando: "Estamos confiantes em nossa capacidade de desbloquear todo o potencial de nosso portfólio de marcas globalmente reconhecidas". Ele enfatizou o valor das marcas próprias, observando: "Marcas próprias proporcionam um melhor retorno de margem do que marcas licenciadas".
Riscos e desafios
- Tarifas: Custo incremental total estimado de US$ 155 milhões, com impacto não mitigado de US$ 75 milhões.
- Cautela dos parceiros varejistas: Hesitação na compra de estoque pode afetar as vendas.
- Concorrência de mercado: Intensa competição no setor de vestuário.
- Condições econômicas: Pressões econômicas mais amplas podem impactar os gastos dos consumidores.
- Mudanças operacionais: Consolidação da rede de armazéns e redução de pessoal podem apresentar desafios de curto prazo.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre a estratégia de preços da empresa e a resistência dos consumidores, bem como suas abordagens para mitigar os impactos das tarifas. Os executivos destacaram o potencial de novas oportunidades de licenciamento com marcas como Converse e BCBG, visando melhorar as perspectivas de crescimento.
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