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LONDRES (Reuters) - As alegações de que o príncipe Andrew procurou a ajuda de um policial para desacreditar Virginia Giuffre, a mulher que o acusou de abusar sexualmente dela quando era adolescente, devem ser devidamente examinadas, disse uma fonte da realeza nesta segunda-feira.
Irmão mais novo do rei Charles, Andrew disse na sexta-feira que não usaria mais seu título de duque de York e outras honrarias, após anos de críticas sobre seu comportamento e conexões com o falecido agressor sexual norte-americano Jeffrey Epstein.
Andrew, que continua sendo um príncipe, nega consistentemente qualquer irregularidade. Para ele, as acusações estão se tornando uma distração para a família real.
No domingo, a força policial de Londres disse que estava "investigando ativamente" as alegações de uma reportagem do jornal Mail on Sunday de que Andrew havia pedido a um de seus agentes de proteção pessoal, em 2011, para obter informações sobre Giuffre.
Uma fonte do Palácio de Buckingham disse que essas alegações devem ser "examinadas de maneira apropriada".
Um livro de memórias póstumo de Giuffre, uma das mais proeminentes acusadoras de Epstein, deve ser lançado esta semana. Ele contém novas alegações contra o príncipe Andrew, que encerrou um caso civil com ela em 2022.
Em "Nobody’s Girl" (Garota de Ninguém), obtido pela BBC antes da publicação, Giuffre escreveu que temia "morrer como escrava sexual" sob o controle de Epstein e descreveu três supostos encontros sexuais com Andrew, incluindo um envolvendo o falecido financista e várias outras jovens.
O livro de memórias também afirma que Andrew adivinhou corretamente a idade de Giuffre -- 17 anos -- quando se conheceram, e inclui detalhes de encontros em Londres, Nova York e na ilha particular de Epstein.
A reputação de Andrew ganhou mais uma mancha no ano passado, quando uma decisão judicial mostrou que o governo britânico acreditava que um dos associados comerciais próximos do príncipe era um espião chinês.
A ministra da educação britânica, Bridget Phillipson, disse nesta segunda-feira que para o governo, o "curso de ação correto" para Andrew seria abrir mão de seus títulos.
Questionada sobre os pedidos para a remoção do título de príncipe de Andrew, Phillipson disse que não era uma questão para o governo, mas para a família real decidir.
(Reportagem de Sam Tabahriti)