Após massacre na Califórnia, Obama prometerá resposta dura ao Estado Islâmico

Publicado 06.12.2015, 18:09
Atualizado 06.12.2015, 18:30
© Reuters.  Após massacre na Califórnia, Obama prometerá resposta dura ao Estado Islâmico

Por Bill Trott e Jeff Mason

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, vai explicar aos norte-americanos neste domingo o que o governo está fazendo para melhorar a segurança no país após a chacina comandada por um casal de atiradores na Califórnia na última semana, que está sendo tratada e investigada como "um ato de terrorismo".

Em um raro discurso na Sala Oval à noite, Obama vai explicar as medidas de segurança que os Estados Unidos tomaram desde os ataques do Estado Islâmico no dia 13 de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas, de acordo com o que disse à Reuters um funcionário do governo dos EUA.

Sob pressão dos republicanos, que temem a ameaça do Estado Islâmico, Obama também irá dizer que fará uso de "toda e qualquer expressão de poder americano" para destruir o grupo, segundo o funcionário.

Mas o governo sinalizou que está também repensando sua estratégia para lidar com extremistas "caseiros", homens que se sentem inspirados pelo Estado Islâmico, mas que operam de forma independente.

A procuradora-geral dos EUA Loretta Lynch, em entrevista ao programa "Meet the Press", da NBC, afirmou que o FBI estaria investigando o que exatamente levou o norte-americano Syed Rizwan Farook, de 28 anos, e sua esposa paquistanesa Tashfeen Malik, 29 anos, a abrir fogo em uma festa de colegas de trabalho de Farook em San Bernardino, Califórnia, na quarta-feira.

Quatorze pessoas morreram e 21 ficaram feridas antes da polícia matar Farook e Malik em uma troca de tiros na rua algumas horas depois. Membros do governo disseram que o ataque foi "um ato de terror" e estão tentando descobrir que há relações com o Estado Islâmico.

De acordo com Lynch, investigadores já realizaram 300 entrevistas e vasculharam diversos locais ligados ao ataque da última semana. Nem Farook nem Malik constavam na lista do FBI de 900 cidadãos norte-americanos suspeitos de terem ligações com o grupos extremistas islâmicos.

Mesmo antes do ataque em San Bernardino, a preocupação com o fato dos Estados Unidos ser um alvo do terror já era grande devido aos ataques do Estado Islâmico em Paris e a intenção do governo de acolher 10 mil refugiados sírios.

Lynch afirmou que o discurso de Obama à nação deverá focar no que o governo federal tem feito "para assegurar todas as nossas mais importantes prioridades --a proteção do povo norte-americano."

(Por Doina Chiacu, Diane Bartz, Alana Wise e Bill Trott)

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