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Após trégua por visita do papa, manifestantes voltam às ruas no Equador

Publicado 10.07.2015, 08:56
Atualizado 10.07.2015, 09:05
© Reuters. Protesto contra o governo do Equador em Quito

Por Girish Gupta

QUITO (Reuters) - Centenas de manifestantes encerraram uma trégua respeitada durante a visita do papa Francisco ao Equador e voltaram às ruas na quinta-feira em protestos contra o recente aumento de impostos e o governo, que acusam de autocrata e corrupto.

Várias centenas de milhares de equatorianos participaram de manifestações no mês passado, principalmente na capital, Quito, e na cidade costeira de Guayaquil contra o presidente Rafael Correa, que acusa os manifestantes de planejar um golpe.

Os manifestantes levavam tambores e bandeiras e gritavam "Fora, Correa", diante da sede do partido político de Correa, de linha socialista, em um bairro rico de Quito na quinta-feira à noite. "O governo manipula a democracia, usa seu poder para perseguir seus inimigos e está envolvido em corrupção", disse Jorge Penafiel, um advogado de 31 anos.

Os manifestantes fizeram uma pausa durante a visita de quatro dias de Francisco nesta semana, como uma demonstração de respeito ao pontífice. O principal motivo de descontentamento é o aumento da taxação sobre ganhos de capital e do imposto sobre heranças, que o governo diz que só vai impactar o setor mais rico da população. Outras razões incluem o tratamento de Correa aos adversários.

© Reuters. Protesto contra o governo do Equador em Quito

O presidente equatoriano, um economista de 52 anos que chegou ao poder em 2007, é popular entre os mais pobres por causa das políticas de bem-estar social, adotadas com o uso das receitas petrolíferas, e por trazer estabilidade ao país.

Seus inimigos o acusam de ser mais um "caudilho" latino-americano.

Correa chama os manifestantes de "covardes" que representam uma oligarquia rica, acusações semelhantes às feitas pelo presidente da Venezuela. Os índices de aprovação do presidente caíram durante 2015 de saudáveis 60 por cento nos últimos anos para cerca de 42 por cento, de acordo com o principal instituo de pesquisas do país, o Cedatos.

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