NOVA YORK (Reuters) - Muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante, a atriz Carrie Fisher teve um caso com Harrison Ford, seu colega de elenco na trilogia original dos filmes "Star Wars", disse ela.
Fisher revelou seu segredo de 40 anos à revista People nesta semana enquanto divulga seu livro de memórias, "The Princess Diarist", que estará à venda a partir de quinta-feira. O livro é baseado nos diários que a atriz mantinha na ocasião e supostamente conta os bastidores do primeiro filme da saga cinematográfica.
Fisher disse que o romance começou, e terminou, durante as filmagens de "Star Wars: Uma Nova Esperança", de 1976, no qual interpretou a Princesa Leia e Ford viveu o herói pioneiro e romântico Han Solo.
"Foi tão intenso", contou Fisher, hoje com 60 anos, à People na terça-feira. "Eram Han e Leia durante a semana, e Carrie e Harrison durante o final de semana".
Harrison, que à época estava casado com sua primeira esposa, Mary Marquadt, não respondeu a pedidos de comentário. Fisher disse que o ator de "Indiana Jones", que é conhecido por resguardar sua vida pessoal, recebeu uma cópia adiantada das memórias.
Fisher e Ford reprisaram seus papeis no episódio mais recente da franquia, "Star Wars: O Despertar da Força".
Ainda em 1976, Fisher disse que o par passou a primeira noite junto depois de uma festa de aniversário do criador e diretor de "Star Wars", George Lucas. Ela tinha 19 anos, e Ford tinha33.
"Olhei para o lado de Harrison", escreveu ela no diário, de acordo com trechos publicados pela People. "O rosto de um herói – algumas mechas de cabelo caíam sobre sua fronte nobre, ligeiramente enrugada".
"Como você poderia pedir que um espécime tão brilhante de homem se satisfizesse com alguém como eu? Eu era muito inexperiente, mas algo nele me despertou confiança. Ele foi gentil".
Fisher disse que jamais falou sobre o affair ao longo de 40 anos, mas que sentiu que era hora de acabar com o segredo.
"Harrison é muito reservado, mas acho que esperei uma fração de tempo apropriada", disse ela à revista. "Quanto tempo mais eu poderia esperar?".
(Por Jill Serjeant)