Por Brian Homewood
BERNA (Reuters) - O chefe de reforma da Fifa não pretendia ofender autoridades dos Estados Unidos quando questionou a razão de estarem investigando a corrupção no futebol, disse ele nesta quinta-feira.
François Carrard, chefe do recém-criado comitê de reforma da Fifa, também afirmou a repórteres que não foi devidamente compreendido quando descreveu o futebol nos EUA como "apenas um esporte étnico para meninas nas escolas".
As observações foram feitas em uma entrevista concedida ao jornal suíço Le Matin Dimanche.
"Quando você dá uma longa entrevista, o que você fala é espremido para impressão", disse Carrard a repórteres depois de uma reunião de seu comitê nesta quinta-feira.
"Eu manifestei surpresa com a dureza das medidas tomadas em Zurique, foi uma operação surpresa, por assim dizer. Tenho o maior respeito pela Justiça norte-americana e não tenho desapontamento com eles."
Carrard estava se referindo à operação de madrugada a um hotel de luxo em Zurique, no fim de maio, quando sete dirigentes foram presos, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, dois dias antes do congresso anual da Fifa.