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Colonos judeus indignados com assassinato de adolescente atacam cidades palestinas

Publicado 13.04.2024, 12:39

JERUSALÉM (Reuters) - Colonos judeus armados bloquearam estradas, vandalizaram propriedades e brigaram com palestinos nos arredores de cidades e vilarejos na Cisjordânia neste sábado, disseram médicos e testemunhas, depois que um adolescente israelense foi morto em um suposto ataque militante.

Autoridades israelenses disseram que estavam aumentando as forças de segurança para conter o conflito, preocupadas com uma possível propagação da violência da guerra em Gaza, agora em seu sétimo mês.

Os atritos entre colonos e palestinos, em vários locais entre a cidade de Ramallah e o norte de Nablus, começaram na sexta-feira, depois que um israelense de 14 anos desapareceu na área. Seu corpo foi descoberto neste sábado, disseram os militares.

Chamando o assassinato de "ataque terrorista", Israel disse que os suspeitos palestinos estavam sendo perseguidos. Numa referência velada aos colegas colonos do rapaz, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu apelou aos israelenses para não atrapalharem as forças de segurança.

Porém, os colonos bloquearam as entradas de duas cidades palestinas e atiraram pedras nos carros que passavam, segundo testemunhas e autoridades municipais citadas pela WAFA, agência de notícias palestina. Alguns dos agressores dispararam munições reais, disseram autoridades citadas pela Wafa.

Pelo menos 20 palestinos ficaram feridos, segundo a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino. O jornal mais vendido de Israel, Yedioth Ahronoth, disse que um de seus fotógrafos foi agredido por colonos e alguns usavam uniformes do exército israelense.

O Serviço de Emergência Civil Palestino disse que colonos incendiaram um de seus carros e abriram fogo contra seus tripulantes na vila de Al-Mughayyer, perto de Ramallah.

Imagens de carros e casas em chamas circularam nas redes sociais. A Reuters não conseguiu autenticar imediatamente os vídeos.

Em um comunicado, os militares israelitas afirmaram que dezenas de israelenses e palestinos foram feridos em confrontos, alguns dos quais envolveram tiros. Não especificou quem disparou. Autoridades e médicos palestinos disseram que, diferentemente dos colonos, os moradores estavam desarmados.

Na sexta-feira, colonos entraram numa aldeia e incendiaram casas e carros. Uma pessoa foi morta naquele tumulto, disseram médicos palestinos, embora não esteja claro se ela foi baleada pelas forças israelenses ou por colonos.

O Hamas, o grupo islâmico palestino que luta contra as forças israelenses que estão em uma missão para esmagar seus militantes em Gaza, emitiu um comunicado neste sábado instando os palestinos na Cisjordânia a lutarem contra o que descreveu como "milícias de colonos".

Embora as tropas terrestres israelitas tenham sido em grande parte retiradas de Gaza este mês, os ataques aéreos continuam, bem como as incursões em Al-Nusseirat, no centro do enclave. Quatro palestinos foram mortos lá neste sábado, disseram médicos.

A violência na Cisjordânia já estava em crescimento antes do início da guerra em Gaza, que ocorreu em 7 de outubro, com o ataque de choque do Hamas no sul de Israel. Desde então, aumentou, com a intensificação dos ataques israelitas e dos ataques de rua palestinos.

A Cisjordânia está entre os territórios que os palestinos procuram para constituir um Estado. A maioria dos países ao redor do mundo considera os assentamentos israelenses ilegais, uma visão que Israel contesta.

© Reuters. Colonos israelenses procuram um jovem de 14 anos que, segundo militares israelenses, desapareceu na área próxima à vila de al-Mughayyer
13/04/2024
REUTERS /Mohammed Torokman

(Reportagem de Maayan Lubell em Jerusalém, Ali Sawafta em Ramallah e Nidal al-Mughrabi no Cairo)

((Tradução Redação Rio de Janeiro))     

REUTERS MN

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