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Conselho de Segurança da ONU pede cessar-fogo imediato em Gaza após abstenção dos EUA

Publicado 25.03.2024, 11:51
© Reuters. Conselho de Segurança da ONU em Nova York
 25/3/2024   REUTERS/Andrew Kelly

Por Michelle Nichols

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pediu nesta segunda-feira um cessar-fogo imediato entre Israel e os militantes palestinos do Hamas e a libertação imediata e incondicional de todos os reféns, depois que os Estados Unidos se abstiveram na votação.

Os 14 membros restantes do conselho votaram a favor da resolução, que foi proposta por 10 membros eleitos do órgão.

"O povo palestino tem sofrido muito. Este banho de sangue continua por muito tempo. É nossa obrigação pôr fim a este banho de sangue, antes que seja tarde demais", disse o embaixador da Argélia na ONU, Amar Bendjama, ao conselho após a votação.

A rádio do Exército israelense informou, pouco antes do início da reunião do conselho, que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cancelaria uma delegação planejada para ir a Washington se os EUA não vetassem a resolução.

Washington era avessa à palavra cessar-fogo no início da guerra de quase seis meses na Faixa de Gaza e usou seu poder de veto para proteger Israel, aliado dos EUA, em sua retaliação contra o Hamas por um ataque em 7 de outubro que, segundo Israel, matou 1.200 pessoas.

Mas em meio à crescente pressão global por uma trégua na guerra que já matou mais de 32.000 palestinos, os EUA se abstiveram na votação de segunda-feira para permitir que o Conselho de Segurança pedisse um cessar-fogo imediato durante o mês de jejum muçulmano do Ramadã, que termina em duas semanas.

Também pede a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Israel diz que o Hamas fez 253 reféns durante o ataque de 7 de outubro.

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"O apoio dos Estados Unidos a estes objetivos não é simplesmente retórico. Estamos trabalhando dia e noite para os tornar reais no terreno por meio da diplomacia, porque sabemos que só por meio da diplomacia poderemos fazer avançar esta agenda", afirmou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

“Um cessar-fogo pode começar imediatamente com a libertação do primeiro refém e por isso precisamos pressionar o Hamas para que faça exatamente isso”, declarou ela.

Thomas-Greenfield disse que os EUA se abstiveram na votação porque não concordavam com tudo na resolução e o texto não incluía uma condenação do Hamas.

A resolução do Conselho de Segurança também "enfatiza a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza e reitera sua exigência de remoção de todas as barreiras ao fornecimento de assistência humanitária em escala".

Os EUA vetaram três resoluções preliminares do conselho sobre a guerra em Gaza. Também se abstiveram duas vezes, permitindo que o conselho adotasse resoluções que visavam aumentar a ajuda a Gaza e pediam pausas prolongadas nos combates.

A Rússia e a China também vetaram duas resoluções elaboradas pelos EUA sobre o conflito - em outubro e na sexta-feira.

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