SEUL (Reuters) - A Coreia do Norte executou o chefe do Estado Maior do Exército, Ri Yong Gil, relatou a agência de notícias sul-coreana Yonhap nesta quarta-feira, o que, se for verdade, seria a mais recente de uma série de execuções, expurgos e desaparecimentos ocorridos no governo de seu jovem líder, Kim Jong-un.
A notícia veio à tona em um momento de elevação das tensões em reação à isolada Coreia do Norte, que lançou um foguete de longo alcance no último domingo, cerca de um mês depois de atrair repúdio global pela realização de seu quarto teste nuclear.
Uma fonte familiarizada com assuntos norte-coreanos também disse à Reuters que Ri foi executado. A fonte não quis ser identificada, dada a delicadeza do tema.
Ri, que era o chefe do Estado Maior do Exército do Povo Coreano, foi morto este mês por corrupção e conspiração, reportaram a Yonhap e outros veículos da mídia sul-coreana.
A Yonhap não revelou suas fontes, e a fonte que deu a informação à Reuters não quis comentar como ela foi obtida.
O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul se recusou a comentar, e não foi possível verificar o relato de forma independente.
O país comunista raramente emite comunicados públicos relacionados a execuções e expurgos de autoridades de alto escalão.
(Por Jack Kim)