BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta sexta-feira que a partir de agora é de oposição e disse que vai pregar o rompimento do PMDB com o governo da presidente Dilma Rousseff.
A decisão do deputado foi tomada depois de ser acusado na quinta-feira por um dos delatores da operação Lava Jato de pedir 5 milhões de dólares em propina. Em resposta, Cunha acusou o delator, o empresário Júlio Camargo, de mentir sob pressão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e afirmou que Janot está a serviço do governo.
(Por Maria Carolina Marcello)