KIEV (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira que “a comunidade internacional” deve enfrentar a agressão russa e pediu para que a futura administração de Trump seja uma forte apoiadora e parceira da Ucrânia.
Esta é a última visita oficial a um governo estrangeiro que Biden fará como vice-presidente, refletindo o foco especial que a Ucrânia tem recebido sob a administração Obama.
“Vocês estão combatendo tanto o câncer da corrupção… e a inexorável agressão do Kremlin”, disse Biden a repórteres, ao lado do presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
“A comunidade internacional deve continuar a se manter de pé unida contra a coerção e agressão da Rússia”, afirmou.
Comentários do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em uma entrevista publicada no domingo sugerem que ele buscará fazer um acordo com a Rússia sobre a Ucrânia. Ele debateu o fim de sanções sobre Moscou em troca de um acordo por cortes de armas nucleares.
Sob o presidente Barack Obama, os EUA investiram pesado para ajudar a Ucrânia durante um levante popular em 2013-2014 que forçou a queda do presidente pró-Kremlin e instalou a oposição pró-Ocidente no poder.
O apoio à Ucrânia, que inclui sanções econômicas contra Rússia após a anexação da Crimeia e de um conflito separatistas, contribuiu para a deterioração das relações entre EUA e Rússia, chegando ao pior patamar desde a Guerra Fria.
(Por Alessandra Prentice)