Por Robin Paxton e Mamidipudi Soumithri
BANGALORE (Reuters) - Empresas de tecnologia indianas e estrangeiras, incluindo a companhia global de gestão de terceirização Accenture , fecharam escritórios e instruíram seus funcionários a ficarem em casa no centro tecnológico de Bangalore nesta terça-feira, na esteira de tumultos causados pelo desvio da água de um rio.
Ao menos uma pessoa morreu nos confrontos entre manifestantes e policiais, que irromperam depois que a Suprema Corte ordenou que Karnataka, Estado do sul da Índia, desvie parte da água do rio Cauvery para o Estado vizinho de Tamil Nadu.
Os estabelecimentos comerciais de Bangalore, capital de Karnataka, enfrentaram quatro dias de interrupção nas atividades neste mês por causa dos protestos contra o desvio e de uma greve convocada por sindicatos no dia 2 de setembro, mas sem relação com o episódio.
Os distúrbios desta semana, durante os quais dezenas de veículos foram incendiados, foram os mais sérios em uma cidade na qual parques industriais novos e reluzentes deveriam refletir a face de uma Índia moderna e pujante.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, pediu que Karnataka e Tamil Nadu resolvam suas diferenças pacificamente.
"A violência e os incêndios criminosos vistos nos últimos dois dias só estão causando perdas aos pobres e às propriedades de nossa nação", escreveu Modi no Twitter.