BRUNSWICK EUA (Reuters) - O Estado norte-americano do Maine e uma enfermeira que tratou de vítimas do vírus Ebola na África Ocidental chegaram nesta segunda-feira a um acordo, que lhe permite andar livremente em público, mas exige que ela monitore sua saúde de perto e relate quaisquer sintomas.
O acordo, arquivado na cidade natal da enfermeira Kaci Hickox, em Fort Kent, norte do Maine, para onde ela voltou depois de ter sido colocada brevemente em quarentena em Nova Jersey, mantém em vigor até 10 de novembro os termos de uma ordem emitida por um juiz de Maine na sexta-feira.
Hickox retornou aos Estados Unidos no mês passado, após tratar de pacientes com Ebola em Serra Leoa e foi colocada em quarentena em uma barraca do lado de fora de um hospital em Nova Jersey, durante quatro dias, apesar de não apresentar nenhum sintoma.
Ela criticou a forma como os governadores de Nova Jersey, Chris Christie, e do Maine, Paul LePage, lidaram com seu caso. Christie e LePage defenderam a maneira com que conduziram a situação.
Alguns Estados norte-americanos impuseram quarentenas obrigatórias para os trabalhadores de saúde que retornam dos três países da África Ocidental mais afetados pelo Ebola, Guiné, Libéria e Serra Leoa, enquanto o governo federal está preocupado em desencorajar potenciais voluntários médicos.
O pior surto de Ebola já registrado matou cerca de 5.000 pessoas, quase todas na Libéria, Guiné e Serra Leoa.
Apenas uma pessoa nos EUA está sendo tratada contra o Ebola: um médico de Nova York, que está em condição estável.
(Por Sherwood e Colleen Jenkins)