LOS ANGELES (Reuters) - Ator veterano de Hollywood, Robert Redford retoma seu amor de infância por histórias de fantasia em "Meu Amigo, o Dragão", novo filme da Disney sobre um órfão que mora em uma floresta e sua amizade com a criatura do título.
A aventura é uma refilmagem de uma produção de 1977 de mesmo nome, mas a nova fantasia tem uma versão realista do dragão de pele verde chamado Elliot criada por computação gráfica.
Redford, de 79 anos, conhecido por filmes como "Butch Cassidy" e "Entre Dois Amores", interpreta Meacham, pai da guarda florestal Grace (Bryce Dallas Howard) e a única outra pessoa além de Pete (Oakes Fegley) que encontra o dragão.
Pergunta: Você é visto como uma espécie de patrono do cinema independente, então o que o fez decidir entrar nesta?
Resposta: Esta era uma chance de voltar à minha própria experiência de infância e lembrar de quando eu era menino... eu amava histórias que tinham mágica. Depois você deixa isso para trás conforme envelhece e sente falta. Então esta era uma chance de interpretar um papel em um filme que me permitiu voltar àquela época.
P: Como você imaginou o dragão? Alguém deu alguma dica?
R: Não, você realmente tinha que imaginar o dragão, porque tudo que você tinha quando estava trabalhando era um mastro com uma bola de tênis no topo, e isso era o dragão... você tinha que imaginar a aparência do dragão, porque ele ainda não tinha sido desenvolvido.
P: O que você acha que este filme diz sobre o meio ambiente?
R: Se continuarmos cortando árvores, se continuarmos cortando coisas e retirando as coisas, muito em breve não haverá mais nada para se retirar. Não haverá planeta... acho que o filme ilustra o valor de algo como uma floresta, a maneira como a estória é contada valoriza algo como um animal na floresta que ninguém acredita existir. Acho que essas coisas são muito importantes hoje em dia porque nos tornamos bastante cínicos.
P: Então o quanto você diria que vive a vida de alguém que mantém os olhos bem abertos?
R: Meus olhos sempre estão abertos. Estou sempre procurando o que está além ou atrás do que estou olhando, e também amo usar minha imaginação. Exercito isso porque contar histórias diz respeito a isso. Amo contar histórias porque acho que somos moldados por elas.
(Por Rollo Ross)