ISMAILIA, Egito (Reuters) - O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade nesta sexta-feira por um ataque contra um posto militar egípcio no norte da Península do Sinai que matou pelo menos 12 soldados.
Uma insurgência islâmica no pouco povoado Sinai tem se fortalecido desde que os militares derrubaram o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, o movimento islâmico mais antigo do Egito, em 2013, após protestos de rua contra o governo.
O grupo militante insurgente declarou lealdade ao Estado Islâmico em 2014 e adotou o nome de Província do Sinai. Ele é acusado pelas mortes de centenas de militares e policiais egípcios desde então.
"Um grupo armado de elementos terroristas atacou um posto de controle no norte do Sinai na quinta-feira à noite usando caminhonetes equipadas com explosivos”, afirmaram os militares num comunicado, que deu como mortos oito soldados e três agressores.
Fontes médicas afirmaram que quatro outros corpos foram encontrados nesta sexta, o que levou o número de soldados mortos para 12 de um total de 31 que serviam no posto. Doze soldados ficaram feridos, e um está desaparecido.
(Reportagem de Yusri Mohamed; reportagem adicional de Mostafa Hashem no Cairo)