(Reuters) - A Etiópia, uma das economias que mais crescem na África, pediu para entrar no bloco Brics de mercados emergentes, informou o Ministério das Relações Exteriores do país nesta quinta-feira.
O termo Bric foi cunhado pelo economista Jim O’Neill, do Goldman Sachs (NYSE:GS), em 2001, para descrever o crescimento de Brasil, Rússia, Índia e China. As potências do Bric realizaram sua primeira cúpula em 2009, na Rússia. A África do Sul se juntou em 2010 ao grupo, que passou a se chamar Brics.
“Esperamos que o Brics dê uma resposta positiva ao pedido que fizemos”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Meles Alem, a jornalistas, segundo a agência de notícias estatal ENA.
A nação do Chifre da África tem a segunda maior população do continente, mas sua economia é apenas a 59ª do mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), e representa menos da metade do menor membro do Brics, a África do Sul.
No ano passado, a Argentina, 23ª maior economia do mundo, disse que recebeu apoio formal da China para se juntar ao grupo, que é visto como uma alternativa poderosa de mercados emergentes às potências do Ocidente.
A África do Sul disse na quinta-feira que sediará a próxima cúpula em agosto como planejado, em meio a especulações de que poderia ser transferida para um local onde o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não é obrigado a ser preso por acusações de crime de guerra.
(Reportagem de Hereward Holland)