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EUA e Reino Unido restringem eletrônicos em aviões vindos do Oriente Médio e norte da África

Publicado 21.03.2017, 16:21
© Reuters. Avião da Etihad Airways decola no aeroporto Charles de Gaulle

Por David Shepardson e Kylie MacLellan

WASHINGTON/LONDRES (Reuters) - Os Estados Unidos e o Reino Unido impuseram restrições a aparelhos eletrônicos portáteis em aviões vindos de certos aeroportos de países de maioria muçulmana do Oriente Médio e do norte da África nesta terça-feira em reação a ameaças de segurança não especificadas.

O Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que passageiros partindo destes aeroportos não podem levar aparelhos como tablets, leitores de DVD, laptops e câmeras maiores do que um celular como bagagem de mão, mas terão que despachá-los com as malas.

O Reino Unido adotou medidas semelhantes, e o porta-voz da primeira-ministra, Theresa May, disse que haverá limites a itens eletrônicos na bagagem de mão em voos de seis países do Oriente Médio.

As medidas foram motivadas por relatórios segundo os quais grupos militantes querem contrabandear artefatos explosivos dentro de aparelhos eletrônicos, afirmaram autoridades norte-americanas aos repórteres em uma teleconferência na segunda-feira.      

"O governo dos EUA está preocupado com o interesse contínuo de terroristas em visar a aviação comercial, incluindo grandes polos de transporte, nos últimos dois anos", disse uma autoridade de contraterrorismo dos EUA em um comunicado.

"Nossas informações indicam que os esforços de grupos terroristas para executar um ataque contra o setor da aviação estão se intensificando."

Os aeroportos afetados pelas restrições dos EUA estão no

Cairo; Istambul; Cidade do Kuweit; Doha, no Catar; Casablanca, no Marrocos; Amã, na Jordânia; Riad e Jidá, na Arábia Saudita; e Dubai e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Autoridades disseram que a decisão não tem relação com o empenho do presidente norte-americano, Donald Trump, em impedir temporariamente a entrada de pessoas de seis países de maioria muçulmana. A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Gillian Christensen, afirmou que o governo "não visa nações específicas. Nós nos baseamos em inteligência analisada para determinar que aeroportos foram afetados".

O grupo de direitos humanos Anistia Internacional disse que as restrições despertam "sérios temores de que isto seja mais intolerância disfarçada de política".

Os aeroportos afetados pelas novas regras para o transporte de eletrônicos são servidos por nove empresas aéreas que voam diretamente destas cidades para os EUA cerca de 50 vezes por dia, informaram funcionários do governo.

As empresas – Royal Jordanian Airlines, Egypt Air, Turkish Airlines, Saudi Arabian Airlines, Kuwait Airways, Royal Air Maroc, Qatar Airways, Emirates e Etihad Airways – têm até sexta-feira para adotar a nova política, que entrou em vigor no início desta terça-feira por prazo indeterminado.

© Reuters. Avião da Etihad Airways decola no aeroporto Charles de Gaulle

Na segunda-feira a Reuters noticiou que a medida estava em estudo desde que Washington tomou conhecimento de uma ameaça várias semanas atrás.

(Reportagem adicional de Yara Bayoumy, Mark Hosenball e Phil Stewart em Washington, Alexander Cornwell em Dubai e Victoria Bryan em Londres)

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447765)) REUTERS TR

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