Por Jonathan Landay
WASHINGTON (Reuters) - O ex-diretor da CIA James Woolsey, que defendeu abertamente a invasão liderada pelos Estados Unidos ao Iraque em 2003 e promoveu acusações de que Sadam Hussein tinha armas ilegais, vai atuar como assessor de segurança nacional do candidato republicano a presidente, Donald Trump, afirmou a campanha nesta segunda-feira.
A contratação de Woolsey contrasta com as repetidas declarações de Trump de que ele era um forte opositor da invasão, embora inicialmente a tenha apoiado.
No anúncio, Woolsey afirmou apoiar o plano de Trump para ampliar as forças militares norte-americanas, proposta que também pede um fim para os tetos orçamentários do Pentágono e defende gastos de bilhões de dólares para tropas, embarcações e aviões adicionais.
"O compromisso de Trump para reverter os cortes prejudiciais do orçamento da defesa transformados em lei pela atual administração, ao mesmo tempo reconhecendo a necessidade da redução do débito, é um passo essencial para a retomada da supremacia dos Estados Unidos nos espaços de batalha convencional e digital”, afirmou Woolsey.
Woolsey, que foi chefe da CIA durante dois anos durante o governo do presidente Bill Clinton, também criticou a presença de informações confidenciais em e-mails armazenados pela candidata democrata a presidente, Hillary Clinton, no seu servidor pessoal.