(Reuters) - O ex-noivo da atriz Sofia Vergara, uma das estrelas da bem-sucedida comédia televisiva "Modern Family", defendeu a ação legal com a qual pretende recuperar dois embriões congelados pelo casal antes de se separar.
Em um artigo publicado no jornal New York Times na quarta-feira, o empresário Nick Loeb afirmou que depois que o casal terminou, em 2014, ele quis ficar com os embriões para levar a gestação até o fim –arcando com as responsabilidades financeiras e com a custódia– mas ela se recusou.
"Quando se criam embriões com o propósito de que vivam, não deveríamos defini-los como vida, em vez de propriedade?", indagou.
Representantes da colombiana Vergara, que em setembro passado obteve a distinção de se tornar a atriz de televisão mais bem paga dos Estados Unidos durante três anos consecutivos, não foram encontrados de imediato para comentar.
Loeb disse ter decidido escrever o artigo depois que notícias sobre seu processo, que ele abriu na cidade de Santa Monica, na Califórnia, em agosto, surgiram na mídia.
Filho do ex-embaixador norte-americano John L. Loeb Jr., Loeb declarou que ele e Vergara concordaram em tentar uma fertilização in vitro e usar uma barriga de aluguel para os embriões. Segundo ele, as duas primeiras tentativas do casal fracassaram, por isso eles criaram mais dois embriões em 2013, ambos do sexo feminino.
No começo deste mês, o advogado de Vergara, Fred Silberberg, afirmou em um comunicado à revista People que ela pretende ficar com os embriões congelados.
"Vergara, que seguiu em frente e está feliz, está satisfeita em deixar os embriões congelados indefinidamente, já que não deseja ter filhos com seu ex, o que deveria ser compreensível dadas as circunstâncias", disse.
No artigo de quarta-feira, Loeb escreveu que o casal assinou um acordo estipulando que os embriões podem ser usados se as duas partes consentirem. Ele pretende anular o contrato.
O empresário disse que pretende formar uma nova família, mas acrescentou: "Isso não significa que eu deveria deixar as vidas que já criei serem destruídas ou mantidas em um congelador até o fim dos tempos".
(Por Curtis Skinner, em São Francisco)