Por Jan Wolfe e Sarah N. Lynch
WASHINGTON (Reuters) - Um ex-policial da cidade de Nova York foi declarado culpado nesta segunda-feira de agredir um policial de Washington durante a invasão do Capitólio de Washington por apoiadores do então presidente norte-americano Donald Trump, dando aos procuradores mais uma vitória no julgamento, confirmou o porta-voz do Departamento de Justiça.
Um júri federal no Distrito de Columbia rejeitou os argumentos de Thomas Webster, de 56 anos, de que estaria agindo em legítima defesa ao atingir o policial de Washington com um mastro de bandeira e derrubá-lo com um empurrão.
Um porta-voz do Departamento de Justiça disse que Webster será sentenciado no dia 2 de setembro.
Webster foi o quarto réu da invasão do Capitólio a ter seu caso levado a um júri popular. O Departamento de Justiça garantiu as condenações em todos os quatro casos levados a júri até agora.
Desses quatro réus, Webster foi o primeiro a argumentar que agiu em legítima defesa.
Webster ocupou o banco das testemunhas durante o julgamento, que durou uma semana, e disse aos jurados que havia sido "provocado" pelo policial, que bateu em seu rosto.
"Eu senti que estava lidando com um policial falso", disse Webster durante o julgamento.
Os procuradores rejeitaram a defesa de Webster e retrataram o policial do Distrito de Columbia, Noah Rathbun, como uma vítima no episódio.
(Reportagem de Jan Wolfe; reportagem adicional de Sarah N. Lynch)