Por Alicia Powell
(Reuters) - Uma nova era, e talvez até uma franquia, aguarda a lenda do Rei Arthur, herói do folclore britânico.
"Rei Arthur – A Lenda da Espada", que estreia nos cinemas dos Estados Unidos na sexta-feira, ressuscita as histórias do guerreiro lendário, de seus famosos cavaleiros da Távola Redonda e do mago Merlin.
Dirigido por Guy Ritchie, "A Lenda da Espada" aborda as origens de Arthur, interpretado por Charlie Hunnam, quando este é retirado da pobreza em meio à qual cresceu como órfão e se torna o líder de uma resistência contra seu tio, o rei Vortigern, vivido por Jude Law.
"Algo que tem sido realmente, realmente importante na minha vida, e que é um dos temas centrais do filme, é a capacidade inquestionável de uma pessoa para se elevar na vida através de um esforço consciente", disse Hunnam à Reuters.
Arthur é o único capaz de extrair a espada mágica Excalibur da rocha em que está presa, e, guiado pelos amigos e por alguma magia de Merlin, o herói se descobre empenhado em salvar a Inglaterra do comando tirânico de um rei implacável.
Embora o folclore sobre o Rei Arthur venha da Idade Média, a história de uma revolta civil é algo que pode se aplicar ao público atual, disse Djimon Hounsou, intérprete de Bedivere, confidente de Artur.
"Ecoa com força o que está acontecendo na América ou, ainda mais importante, o que está acontecendo no mundo", disse Hounsou.
A lenda do Rei Arthur já foi adaptada em vários filmes ao longo dos anos, desde "Os Cavaleiros da Távola Redonda", de 1953, a "Arthur e Merlin", de 2015. Ritchie acredita em sua durabilidade, dizendo que já vislumbra vários filmes para sua nova versão do herói folclórico.