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Por Enas Alashray
(Reuters) - Um grupo de embarcações que tentava entregar ajuda à Faixa de Gaza, devastada pela guerra, foi interceptado por forças israelenses em águas internacionais na quarta-feira, informou a coalizão por trás do comboio, a segunda interceptação desse tipo na última semana.
A Freedom Flotilla Coalition (FFC) é uma rede internacional de grupos ativistas pró-palestinos que organiza missões marítimas civis com o objetivo de romper o bloqueio israelense de Gaza para entregar ajuda humanitária aos palestinos no enclave.
As embarcações e os passageiros da flotilha estavam seguros, foram transferidos para um porto israelense e devem ser deportados imediatamente, disse o Ministério das Relações Exteriores de Israel em um comunicado no X.
"Outra tentativa fútil de violar o bloqueio naval legal e entrar em uma zona de combate acabou em nada", afirmou o ministério.
O incidente foi o segundo evento desse tipo nos últimos dias, depois que Israel interceptou cerca de 40 embarcações e deteve mais de 450 ativistas em um comboio de ajuda, a Global Sumud Flotilla, que também estava tentando entregar suprimentos a Gaza.
O FFC disse que as forças israelenses "sequestraram a frota humanitária", acrescentando que os "navios foram interceptados ilegalmente... Os participantes -- ativistas humanitários, médicos e jornalistas de todo o mundo -- foram levados contra sua vontade e estão sendo mantidos em condições desconhecidas".
"As Forças Armadas israelenses não têm jurisdição legal sobre águas internacionais", afirmou. "Nossa flotilha não representa nenhum dano."
Os navios transportavam ajuda no valor de mais de US$110.000 em medicamentos, equipamentos respiratórios e suprimentos nutricionais destinados aos hospitais de Gaza, acrescentou em sua conta no Instagram.
As autoridades de Gaza dizem que cerca de 67.000 pessoas foram mortas e o enclave palestino foi devastado pela ofensiva de Israel desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Israel afirma que 1.200 pessoas foram mortas e 251 foram levadas para Gaza como reféns no ataque do Hamas.