LOS ANGELES/DUBAI (Reuters) - Os líderes do golfe masculino dizem que não vão permitir que os temores sobre o Zika vírus os afastem do Brasil justamente quando sua modalidade retorna aos Jogos Olímpicos, após uma ausência de mais de um século.
A propagação do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está se espalhando por toda a América Latina e tem preocupado alguns atletas que estão se preparando para os Jogos, no Rio de Janeiro, em agosto.
O Comitê Olímpico dos EUA disse às federações esportivas do país que atletas e representantes das delegações que tiverem preocupações por questão de saúde devem considerar não participar dos Jogos.
Mas golfistas entrevistados pela Reuters em eventos na semana passada disseram não estar preocupados com a situação, juntando-se a personalidades de outros esportes que disseram que ainda estão entusiasmados para vir.
"Temos viajado por todo o mundo para jogar golfe," disse o americano Brandt Snedeker, número 14 do ranking mundial, durante o PGA Tour da semana passada (Phoenix Open).
"Estamos acostumados a enfrentar climas e locais diferentes, com diferentes preocupações, seja o Zika vírus ou o que quer que seja. Por isso sabemos dos perigos quando viajamos."
(Por Mark Lamport-Stokes e Matt Smith) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20160209T171028+0000