COLUMBIA, Estados Unidos (Reuters) - A governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, sancionou uma lei nesta quinta-feira para remover permanentemente a bandeira da batalha dos confederados do Capitólio do Estado, depois de um debate acalorado motivado pelo assassinato de nove fiéis negros por um homem branco no mês passado.
Haley assinou o projeto de lei diante de uma plateia de parlamentares e dignitários por volta das 16h (horário local), e seu gabinete afirmou que a bandeira será retirada às 10h de sexta-feira.
A bandeira rebelde vai para a "sala de relíquias" do museu militar da Carolina do Sul, em Columbia, a capital do Estado.
"A bandeira confederada está saindo do terreno do Capitólio da Carolina do Sul", disse Haley sob gritos e aplausos. "Vamos retirá-la com dignidade e garantir que seja colocada no seu devido lugar."
A bandeira, das tropas confederadas no lado perdedor da Guerra Civil (1861-1865), é vista como um símbolo de racismo e escravidão por muitas pessoas, mas outras orgulhosamente a consideram um emblema da herança do sul.