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Imigração será crucial para novo relacionamento da UE com Reino Unido, diz premiê

Publicado 28.06.2016, 20:10
© Reuters. Cameron deixa cúpula da UE em Bruxelas

Por Gabriela Baczynska e Robert-Jan Bartunek

BRUXELAS (Reuters) - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, de saída do cargo, disse a líderes da União Europeia nesta terça-feira que o futuro das relações da Grã-Bretanha com o bloco depende da vontade da UE de permitir restrições ao movimento de trabalhadores, após um referendo na semana passada ter aprovado a saída do Reino Unido do grupo de países europeus.

Cameron, que anunciou sua renúncia após perder o referendo sobre a permanência britânica na UE, disse -na sua possível última cúpula frente ao bloco de 28 nações- esperar que o Reino Unido mantenha uma relação o mais próxima possível nas áreas política e econômica com o continente.

“A mensagem do primeiro-ministro nesta noite é que o crucial para se ficar próximo será a necessidade de encaminhar a questão do livre movimento”, disse uma fonte do governo britânico.

Outras autoridades da UE deixaram claro que o acesso contínuo ao mercado único europeu, incluindo para o amplo setor de serviços financeiros britânico, dependerá de sua aceitação das chamadas quatro liberdades de movimentação -de bens, de capital, de serviços e de pessoas.

Após três horas de conversas em um jantar em Bruxelas, o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, um aliado próximo da Grã-Bretanha, tuitou que essa havia sido uma cúpula “construtiva”: “O Reino Unido precisa de um espaço para respirar e decidir o relacionamento que quer negociar.”

Com um discurso polido para outras autoridades, Cameron anteriormente chegou a publicamente mostrar irritação, pena e desdém por alguns líderes e legisladores da UE que o pressionaram para dar uma rápida sinalização da intenção do Reino Unido de deixar o bloco após o referendo.

Antes de chegar a Bruxelas para uma cúpula dominada pelo chamado “Brexit”, o Parlamento Europeu adotou uma resolução não-vinculativa exigindo que Londres ativasse a cláusula de saída do tratado da UE assim que possível.

Isso lançaria negociações para os termos de saída, com uma contagem regressiva de dois anos.

© Reuters. Cameron deixa cúpula da UE em Bruxelas

“Esperar por diversos meses, como foi anunciado por você, primeiro-ministro Cameron, e manter refém o destino de todo o nosso continente por conta de motivações político-partidárias internas seria totalmente inaceitável”, disse o presidente do parlamento europeu, Martin Schulz, ao líder britânico durante a cúpula.

“Isso não significaria estabilidade -pelo contrário, significaria prolongada incerteza”, disse o alemão, resumindo os temores de muitos parceiros da UE.

Pela primeira vez, os outros 27 líderes do bloco realizarão uma reunião na quarta-feira para discutir sobre como lidar com saída da Grã-Bretanha, país-membro desde 1973, e como levar para frente a UE.

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