ANCARA (Reuters) - O Irã criticou nesta sexta-feira novas sanções determinadas pelos Estados Unidos e disse que vai impor restrições legais a entidades e indivíduos norte-americanos que ajudam "grupos terroristas regionais".
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta sanções contra 13 pessoas e 12 entidades ligadas ao Irã, dias depois que a Casa Branca colocou Teerã "sob aviso" por causa de um teste de míssil balístico.
"As novas sanções ... não são compatíveis com os compromissos dos Estados Unidos e a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU que endossou o acordo nuclear entre o Irã e seis potências", informou a TV estatal iraniana citando uma declaração do Ministério das Relações Exteriores nesta sexta.
O Irã disse na quarta-feira que testou novo míssil balístico, mas que não violou um acordo nuclear alcançado com seis grandes potências em 2015 ou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que endossou o acordo.
Teerã afirmou que vai reagir a qualquer medida dos EUA visando os interesses da nação iraniana.
"Em retaliação às sanções dos EUA, o Irã imporá restrições legais a algumas pessoas e entidades norte-americanas envolvidas em ajudar e fundar grupos terroristas regionais", disse o comunicado do Ministério das Relações Exteriores, acrescentando que os nomes das entidades e indivíduos seriam anunciados mais tarde.
(Por Parisa Hafezi)