JERUSALÉM/BEIRUTE (Reuters) - Foguetes atingiram uma vila israelense perto da fronteira libanesa nesta quinta-feira, e Israel revidou nas Colinas de Golã sírias, dizendo que o raro disparo contra o território israelense havia sido lançado de lá por um grupo militante palestino aliado ao Irã.
O grupo, Jihad Islâmica, negou a alegação israelense. O grupo havia anteriormente ameaçado represálias caso um de seus ativistas detido por israelenses, Mohammed Allan, morresse devido a uma greve de fome. Allan encerrou seu jejum na quarta-feira após a intervenção de um tribunal.
Autoridades israelenses disseram que dois foguetes caíram perto de uma vila no norte do país, na altura da Galileia, próxima da fronteira libanesa, desencadeando focos de incêndio, mas sem vítimas. Sirenes de alerta soaram, enviando residentes para abrigos.
O ataque foi incomum, considerando que essa fronteira estava bastante quieta desde a guerra de 2006 entre Israel e o grupo guerrilheiro libanês Hezbollah. Em contraste, a Golã ocupada por Israel, a cerca de 16 quilômetros ao leste, tem ocasionalmente recebido salvas vindas de dentro da Síria, que há quatro anos está em guerra civil.
Militares israelenses disseram em um comunicado que os foguetes que atingiram a Galileia "foram lançados das Colinas de Golã sírias, pela Jihad Islâmica, patrocinadas pelo Irã."
Israel "considera o governo sírio responsável pelos ataques que vem da Síria", disse o Exército, acrescentando ter retaliado contra alvos na Síria.