JERUSALÉM (Reuters) - Israel aprovou nesta segunda-feira uma lei que legaliza reatroativamente cerca de 4 mil casas construídas em assentamento em terras palestinas privadas na Cisjordânia, uma medida que atraiu preocupações internacionais.
A lei foi classificada por palestinos como um golpe às suas esperanças para a criação de um Estado. Mas sua aprovação pode ser somente amplamente simbólica, uma vez que viola a decisão da Suprema Corte israelense sobre o direito de propriedade.
O procurador-geral de Israel disse que a lei é inconstitucional e que não irá defendê-la na Suprema Corte.
Embora a lei tenha sido apoiada pela coligação de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ela gerou tensões no governo.
Fontes políticas disseram que Netanyahu reservadamente se opõe à lei por preocupações de que iria dar razões para processos do Tribunal Penal Internacional em Haia.
(Por Mayaan Lubell; reportagem adicional de Matt Spetalnick)