(Reuters) - Uma juíza de Nevada rejeitou um pedido da campanha do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, para que uma ordem imediata fosse emitida em um processo movido pela campanha sobre a votação em uma seção eleitoral em Las Vegas que se manteve aberta na semana passada.
A juíza Gloria Sturman, do tribunal do condado de Clark, disse que a ordem pedida pela campanha de Trump poderia potencialmente tornar pública as identidades dos funcionários que trabalham na seção eleitoral, o que poderia colocá-los sob risco. A maioria dos eleitores estão votando ao redor dos EUA nesta terça-feira nas eleições gerais, mas Nevada, assim como outros Estados, permite a votação antecipada.
Trump processou o secretário de eleitores no Condado de Clark por um local de votação em Las Vegas que foi autorizado a continuar aberto na semana passada para acomodar pessoas que estavam em fila para votar.
O processo, registrado em tribunal estadual de Nevada na segunda-feira, alegava que o secretário violou a lei estadual e pedia que cédulas deste local de votação fossem separadas das demais, para que ficassem pendentes do resultado de quaisquer ações legais futuras que questionem o resultado eleitoral no Estado.
(Reportagem de Mica Rosenberg em Nova York e Dan Levine em San Francisco)