Por Alex Dobuzinskis
LOS ANGELES (Reuters) - Leonard Cohen, o homem de letras do rock cujas canções fundiam imagens religiosas com temas de redenção e desejo sexual, o que lhe rendeu aprovação crítica e popular, morreu aos 82 anos, informou um comunicado em sua página de Facebook.
"É com profunda tristeza que relatamos que o lendário poeta, letrista e artista Leonard Cohen faleceu", disse o texto publicado na rede social. "Perdemos um dos mais reverenciados e prolíficos visionários da música".
O comunicado não deu maiores detalhes sobre a morte de Cohen, e não foi possível contatar representantes do cantor de imediato para obter comentários. O texto disse que um memorial foi planejado para acontecer em Los Angeles, onde Cohen morava há muitos anos.
"Descanse em paz, Leonard Cohen", escreveu a cantora e compositora Carole King no Twitter.
A cantora Roseanne Cash ecoou a letra da canção "Anthem", de Cohen, ao dizer em um tuíte: "Leonard Cohen morreu. Há uma rachadura em tudo. Nenhuma luz ainda".
Nativo do Québec, Cohen já era um poeta e romancista celebrado quando se mudou para Nova York em 1966, aos 31 anos, para se iniciar na indústria musical.
Dentro de pouco tempo os críticos já o comparavam a Bob Dylan pela força lírica de suas composições musicais.
Embora tenha influenciado muitos músicos e conquistado muitos prêmios, incluindo uma vaga no Hall da Fama do Rock & Roll e a Ordem do Canadá, Cohen raramente fez paradas de música pop.