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Líbano promete impedir muro de fronteira de Israel alegando intrusão territorial

Publicado 07.02.2018, 18:08
Atualizado 07.02.2018, 18:10
© Reuters.  Líbano promete impedir muro de fronteira de Israel alegando intrusão territorial
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Por Ellen Francis e Dan Williams

BEIRUTE/JERUSALÉM (Reuters) - O Líbano prometeu nesta quarta-feira impedir qualquer intrusão territorial de um muro de fronteira que Israel está construindo, e o Estado judeu disse querer uma mediação estrangeira para resolver uma disputa de energia marítima com seu vizinho do norte.

Líderes libaneses acusaram Israel de ameaçar a estabilidade da região de fronteira. As discussões sobre o muro e os planos do Líbano de explorar petróleo e gás em águas disputadas do mar Mediterrâneo aumentaram o atrito entre os dois países inimigos.

"Este muro, se for construído, será considerado um ataque à terra libanesa", disse o secretário-geral do Alto Conselho de Defesa do Líbano em um comunicado depois de uma reunião de autoridades de alto escalão do governo e dos militares.

O conselho "deu suas instruções para confrontar esta agressão para impedir Israel de construir (o muro) em território libanês", disse, sem maiores explicações.

O organismo inclui o presidente, o primeiro-ministro, ministros de gabinete e o comandante do Exército do Líbano.

Israel afirma que o muro está inteiramente dentro de seu território.

Uma autoridade israelense disse à Reuters que partes do muro estão sendo erguidas mais perto da divisa do que uma cerca de fronteira existente, que em alguns locais avança bem para o sul devido à topografia.

O governo libanês argumenta que o muro atravessaria terras que pertencem a seu país, mas se encontram do lado israelense da Linha Azul (SA:AZUL4), onde a Organização das Nações Unidas (ONU) demarcou a retirada militar de Israel do sul do Líbano em 2000.

De maneira geral, a calma tem prevalecido na fronteira desde 2006, quando Israel guerreou com o Hezbollah, movimento xiita armado libanês.

O conflito de um mês matou cerca de 1.200 pessoas no Líbano, a maioria civis, e 160 israelenses, a maior parte deles soldados.

Em um discurso televisionado feito neste mês, o líder do Hezbollah avisou Israel para encarar os alertas do governo libanês a respeito do muro "com a maior seriedade".

"O Líbano está unido atrás do Estado e do Exército para impedir o inimigo israelense (de violar o território libanês)", afirmou Sayyed Hassan Nasrallah. O Hezbollah "lidará plenamente com sua responsabilidade a esse respeito", acrescentou.

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