NOVA DÉLHI - Rahul Gandhi voltou ao Parlamento da Índia nesta segunda-feira após uma decisão da Suprema Corte, reforçando seu partido, chamado Congresso, e seus aliados da oposição antes de um voto de desconfiança contra o governo do primeiro-ministro Narendra Modi.
Não se espera que a votação afete a popularidade do Partido Bharatiya Janata (BJP), de Modi, que tem uma forte maioria.
No entanto, o retorno de Gandhi, descendente de uma das mais renomadas dinastias políticas da Índia, ao Parlamento deve fortalecer a voz da recém-formada aliança de oposição de 26 partidos liderada pelo Congresso.
Os parlamentares devem debater e depois votar sobre o desempenho do governo de terça a quinta-feira.
Gandhi, cujo pai, avó e bisavô foram primeiros-ministros, foi condenado em março em um processo movido por um parlamentar do BJP por comentários de 2019 considerados insultuosos a Modi e outros com o mesmo nome, incluindo o parlamentar.
Após sua condenação, Gandhi, de 53 anos, perdeu assento parlamentar e foi sentenciado à prisão por dois anos, mas recebeu fiança.
A Suprema Corte suspendeu na semana passada a condenação, permitindo que Gandhi retorne ao Parlamento e concorra às eleições do ano que vem.
Na segunda-feira, Gandhi entrou no prédio do Parlamento depois de mostrar respeito à estátua do líder do movimento pela liberdade, Mahatma Gandhi, no complexo. Ele não falou com os repórteres.
(Reportagem de YP Rajesh, Nigam Prusty e Tanvi Mehta)