BEIRUTE (Reuters) - Um veículo estatal de imprensa da Síria disse que militantes utilizaram gás venenoso em uma região controlada pelo governo em Aleppo neste domingo, causando a asfixia de 35 pessoas, um relato classificado como mentiroso por um dirigente rebelde.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização britânica que monitora o conflito, disse que confirmou relatos de sufocamento entre soldados do governo em duas frentes de batalha bombardeadas por rebeldes, mas não soube informar se a causa era o gás cloro.
A agência estatal Sana disse que "bombas contendo gases venenosos" foram lançadas no distrito residencial de Al-Hamdaniya. O relato não dizia nada sobre mortes. A televisão estatal citou o diretor de um hospital de Aleppo afirmando que 36 pessoas --civis e soldados-- ficaram sufocadas como resultado de um ataque de gás cloro.
O diretor político do grupo rebelde Fastaqim, baseado em Aleppo, negou a informação. "Isso é uma mentira", disse Zakaria Malahifijim, do Fastaqim.
Rebeldes lançaram um grande contra-ataque sobre as forças do governo em Aleppo na última sexta-feira, com o intuito de quebrar um cerco ao setor leste da cidade, atualmente controlado por insurgentes.
Um grande número de rebeldes está participando do ataque, incluindo grupos aliados ao Exército Livre da Síria e militantes islâmicos.