WASHINGTON (Reuters) - Mais de 100 combatentes alinhados ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, morreram depois que a coalizão liderada pelos Estados Unidos e forças locais apoiadas pela coalizão frustraram um ataque grande e aparentemente coordenado no final da quarta-feira e início desta quinta-feira, disse uma autoridade dos EUA.
O elevado saldo de mortes destaca a grande dimensão do ataque lançado pelas forças pró-governo sírio, que a autoridade norte-americana disse ter incluído cerca de 500 forças opositoras, apoiadas por artilharia, tanques, sistemas de lançamento múltiplo de foguetes e morteiros.
A autoridade norte-americana falou à Reuters sob condição de anonimato.
Nenhum soldado dos EUA foi morto ou ferido no incidente, informaram autoridades. Mas na ocasião algumas tropas norte-americanas estavam incorporadas às Forças Democráticas Sírias (FDS), cujo quartel-general, situado na província síria de Deir al-Zor, foi alvejado no ataque.
Um combatente das FDS foi ferido no incidente, segundo o funcionário.
"Suspeitamos que forças sírias pró-regime estavam tentando conquistar terrenos que as FDS libertaram do Daesh (Estado Islâmico) em setembro de 2017", relatou.
As forças "provavelmente tentavam tomar campos de petróleo de Khusham que foram uma grande fonte de reservas para o Daesh entre 2014 e 2017".
Nem autoridades dos EUA nem da coalizão que lidera deram detalhes sobre as forças por trás do ataque. O Exército sírio tem apoio de milícias apoiadas pelo Irã e de forças russas.