Por Ian Simpson
WASHINGTON (Reuters) - Centenas de milhares de mulheres e seus apoiadores do sexo masculino participaram no sábado da segunda Marcha das Mulheres, uma série nacional de protestos contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcando o fim de seu tumultuado primeiro ano no cargo.
Os comícios coordenados em Washington, Nova York, Los Angeles, Chicago e cerca de 250 outras cidades incluíram oradoras que criticaram Trump por políticas que muitas disseram ferir mulheres e pediram que os eleitores agissem nas eleições para o Congresso em novembro.
"O seu voto é a ferramenta mais poderosa à sua disposição individual", afirmou a atriz Eva Longoria na manifestação de Los Angeles. "Todo mundo que tem o privilégio de votar deve fazê-lo."
Trump respondeu no Twitter citando o que ele disse que foram ganhos econômicos do ano passado que beneficiaram as mulheres.
"Clima maravilhoso em todo o nosso excelente país, um dia perfeito para todas as mulheres marcharem", escreveu ele. "Saia agora para celebrar os marcos históricos e o sucesso econômico e a criação de riqueza sem precedentes que ocorreram nos últimos 12 meses. O menor desemprego feminino em 18 anos!"
O desemprego entre as mulheres foi de 3,7 por cento em dezembro, abaixo da taxa de desemprego geral nos EUA de 4,1 por cento, de acordo com o Departamento do Trabalho.
A marcha de sábado segue o que muitos vêem como um ano crucial para os direitos das mulheres, com o surgimento de campanhas na mídia social #MeToo e #TimesUp contra o assédio sexual e a conduta inapropriada.
Os movimentos surgiram após uma série de escândalos envolvendo homens poderosos em Hollywood, Washington e outros lugares.
(Reportagem adicional de Phoenix Tso em Los Angeles, Bob Chiarito em Chicago e Tom Ramstack em Washington)