Lula ganha em todos os cenários de 1º e 2º turnos, diz AtlasIntel
Por Maayan Lubell
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deu a entender na quarta-feira sua oposição a qualquer papel das forças de segurança turcas na Faixa de Gaza, como parte de uma missão para monitorar um cessar-fogo apoiado pelos EUA com o grupo militante palestino Hamas.
Falando em Jerusalém ao lado do vice-presidente dos EUA, JD Vance, Netanyahu disse que eles discutiram o "dia seguinte" para Gaza, incluindo quem poderia fornecer segurança no território destruído por dois anos de guerra.
Vance, que afirmou na terça-feira que o plano de cessar-fogo do presidente dos EUA, Donald Trump, estava indo melhor do que o esperado, reiterou seu otimismo. "Eu nunca disse que era fácil. Mas estou otimista de que o cessar-fogo vai se manter e que podemos realmente construir um futuro melhor em todo o Oriente Médio", declarou.
Depois de garantir o cessar-fogo, os mediadores estão concentrados na segunda fase do plano de Trump para Gaza, que exige que o Hamas se desarme e prevê o envio de uma Força Internacional de Estabilização que treinaria e apoiaria a polícia palestina.
Em resposta a uma pergunta sobre a ideia de forças de segurança turcas em Gaza, Netanyahu disse: "Nós decidiremos juntos sobre isso. Portanto, tenho opiniões muito fortes sobre isso. Quer adivinhar quais são elas?"
Vance disse na terça-feira que haveria um "papel construtivo" para a Turquia desempenhar à medida que a trégua avançasse para o próximo estágio.
As relações outrora calorosas entre a Turquia e Israel atingiram níveis mínimos durante a guerra de Gaza, com o presidente turco Tayyip Erdogan criticando duramente os ataques de Israel ao enclave e a outras partes do Oriente Médio.
A Turquia, que ajudou a persuadir o Hamas a aceitar o plano de Trump, disse que participaria da força-tarefa internacional para monitorar a implementação do cessar-fogo, e que suas Forças Armadas poderiam servir em uma capacidade militar ou civil, conforme necessário.
