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Países do Brics discutem conflito em Gaza, mas não chegam a uma declaração conjunta

Publicado 21.11.2023, 15:04
© Reuters. Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa
03/11/2023
REUTERS/Siphiwe Sibeko

JOHANESBURGO (Reuters) - Os líderes do bloco de nações em desenvolvimento Brics e de outros países que eles convidaram para participar a partir do próximo ano discutiram o conflito israelense-palestino nesta terça-feira, mas não conseguiram chegar a uma declaração conjunta.

As conversas virtuais organizadas pela África do Sul, atual presidente do Brics, foram as primeiras entre os líderes do grupo desde que Israel invadiu Gaza em retaliação a um ataque mortal do grupo militante Hamas contra Israel em 7 de outubro.

O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em agosto, o grupo concordou em admitir a Arábia Saudita, o Irã, a Etiópia, o Egito, a Argentina e os Emirados Árabes Unidos a partir de janeiro, em uma medida que visa acelerar seu esforço para remodelar uma ordem mundial dominada pelo Ocidente que considera ultrapassada.

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse nas conversações desta terça-feira que os diplomatas não tiveram tempo suficiente para redigir uma declaração.

"Pedimos a todas as partes que exerçam a máxima contenção", disse Ramaphosa em seu resumo das discussões. "Afirmamos... que uma solução justa e duradoura para o conflito palestino-israelense pode ser alcançada por meios pacíficos."

Diferentes líderes enfatizaram diferentes pontos em seus comentários.

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, disse que seu país reconhece o direito de Israel "à legítima autodefesa, respeitando estritamente o direito internacional humanitário", enquanto o chinês Xi Jinping pareceu demonstrar mais simpatia pelos palestinos.

"A causa principal da situação palestino-israelense é o fato de que o direito do povo palestino ao seu Estado, seu direito à existência e seu direito de retorno foram ignorados por muito tempo", disse Xi.

© Reuters. Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa
03/11/2023
REUTERS/Siphiwe Sibeko

O presidente russo, Vladimir Putin, atribuiu a crise ao fracasso da diplomacia dos EUA no Oriente Médio.

"Pedimos esforços conjuntos da comunidade internacional para diminuir a escalada da situação, um cessar-fogo e encontrar uma solução política para o conflito palestino-israelense. E os países do Brics... poderiam desempenhar um papel fundamental nesse trabalho", disse Putin.

(Reportagem de Carien du Plessis, Bhargav Acharya, Ethan Wang, Krishn Kaushik e Gabriel Araujo)

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