Por Amina Ismail e Lin Noueihed
CAIRO (Reuters) - O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, disse nesta segunda-feira que um homem-bomba realizou o ataque que matou 24 pessoas na catedral copta do Cairo, o mais mortal contra a minoria cristã em anos.
Falando durante um funeral estatal para as vítimas, Sisi disse que quatro pessoas foram detidas, incluindo uma mulher, e forças da segurança buscavam mais duas pessoas que podem estar envolvidas.
Sisi, que disse que o agressor era um homem vestido com um colete suicida, afirmou: "O ataque nos trouxe grande dor, mas nunca irá nos dividir. Só ficaremos mais fortes. Nos manteremos fortes e, Deus queira, iremos ter sucesso".
Ao menos 24 pessoas foram mortas e 49 ficaram feridas quando uma bomba explodiu em uma capela ao lado da Cateral Saint Mark, a maior igreja do Cairo e assento do papado copta, onde a segurança é geralmente forte.
Fontes da segurança disseram que a explosão foi causada por uma bomba contendo ao menos 12 quilos de dinamite e detonada do lado da igreja normalmente usado por mulheres.
Sisi não citou a organização que se acredita que os agressores pertenciam. Nenhum grupo reivindicou responsabilidade, mas autoridades exiladas da Irmandade Muçulmana e grupos militantes locais se juntaram à comunidade internacional em condenação ao ataque. Somente apoiadores do Estado Islâmico celebraram nas redes sociais.