SEUL (Reuters) - Procuradores sul-coreanos indiciaram um ex-assessor presidencial sênior e um ex-vice-ministro, disse uma autoridade neste domingo, como parte de investigação sobre o escândalo de corrupção que levou ao impeachment da presidente Park Geun-hye no Parlamento.
A esmagadora votação parlamentar na sexta-feira para remover Park do cargo coloca seu destino nas mãos de nove juízes do Tribunal Constitucional, que tem 180 dias para decidir sustentar a moção ou, ao rejeitá-la, reinstalar Park no cargo.
Os poderes de Park foram suspensos e assumidos pelo primeiro-ministro, Hwang Kyo-ahn, que ordenou alto estado de alerta militar por qualquer tentativa da rival Coreia do Norte de tirar vantagem da turbulência política.
O vice-assessor de segurança nacional de Park, Cho Tae-yong, falou por telefone com sua contraparte norte-americana, Avril Haines, que afirmou que o governo dos Estados Unidos espera ansiosamente para trabalhar com Hwang, de acordo com comunicado da Casa Azul, escritório executivo do chefe de Estado sul-coreano.
Park, cujo pai governou o país por 18 anos depois de chegar ao poder por meio de um golpe em 1961, foi acusada de um conluio com uma amiga e ex-assessora para pressionar grandes empresas a fazer doações para fundações estabelecidas para apoiar suas iniciativas políticas.
(Por Ju-min Park e Christine Kim)