Por Tom Perry e Suleiman Al-Khalidi
BEIRUTE/AMÃ (Reuters) - Combatentes rebeldes capturaram uma importante base do Exército sírio no sul do país nesta terça-feira, de acordo com rebeldes e um grupo de monitoramento, em um novo retrocesso para o presidente Bashar al-Assad que reflete a pressão crescente sobre ele após recentes perdas em outros terrenos.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo com sede na Grã-Bretanha que monitora a guerra, informou que uma cidade próxima e um vilarejo sucumbiram aos rebeldes, assim como a base, chamada Liwa 52.
"Anunciamos a libertação de Liwa 52", disse à Reuters Issam al-Rayyes, porta-voz da aliança "Fronte Sulista" de grupos rebeldes. Liwa 52, ou 52ª Brigada, é uma das maiores bases militares sírias na região. Autoridades sírias não puderam ser encontradas imediatamente para comentar.
A região sul, perto das fronteiras com Jordânia e Israel, é uma das áreas onde insurgentes impuseram perdas significativas a Assad nos últimos três meses, notavelmente ao capturar a fronteira de Nasib com a Jordânia em 1º de abril.
A menos de 100 quilômetros ao sul de Damasco, a área é uma dos últimos grandes redutos de grupos rebeldes não dominado por jihadistas radicais, como o Estado Islâmico e a Frente Nusra, ramificação síria da Al Qaeda, embora a Frente Nusra também tenha presença na região.
Mais cedo, uma rede de televisão estatal síria relatou que o Exército repeliu uma tentativa de "um grupo terrorista" de invadir uma posição militar na área.