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Republicanos estão "abandonando" a democracia, diz Biden em discurso sobre 6 de janeiro

Publicado 05.01.2024, 19:19
Atualizado 05.01.2024, 19:21
© Reuters. O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa para marcar o terceiro aniversário dos ataques de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA em Blue Bell, Pensilvânia
05/01/2024
REUTERS/Eduardo Munoz
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Por Jeff Mason e Steve Holland

VALE FORGE, Pensilvânia (Reuters) - O presidente Joe Biden disse nesta sexta-feira que os apoiadores do republicano Donald Trump, seu provável oponente nas eleições de 2024, abandonaram a verdade sobre o que aconteceu em 6 de janeiro e afirmou que cabe a todos impedir que Trump reconquiste a Casa Branca.

Em seu primeiro grande discurso de campanha do ano, Biden disse que quando ocorreram os ataques de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio dos EUA "não havia dúvidas sobre a verdade" e que até mesmo alguns membros republicanos do Congresso e comentaristas da Fox News condenaram, de forma pública e privada, os atos dos apoiadores de Trump.

"Mas agora que o tempo passou – política, medo, dinheiro – todos intervieram. E aquelas vozes MAGA (sigla do slogan 'Make America Great Again') que conhecem a verdade sobre Trump e o 6 de janeiro abandonaram a verdade e abandonaram a nossa democracia", disse Biden.

"Eles fizeram a sua escolha. Agora, o resto de nós – Democratas, independentes, os principais republicanos – temos de fazer a nossa escolha", disse. "Eu conheço a minha. E acredito que conheço a da América."

Biden tem ampliado a pressão sobre Trump como uma forma de mudar a narrativa de sua campanha, afastando-a de sua maneira de lidar com a economia dos EUA e da discussão sobre sua idade, 81 anos. Trump tem 77 anos.

Trump, que governou a nação entre 2017 e 2021, lidera a corrida pela nomeação republicana. Ele não aceitou sua derrota em 2020, fazendo com que milhares de apoiadores atacassem o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. A tentativa fracassada de impedir a certificação dos resultados eleitorais resultou em cinco mortos e dezenas de policiais feridos.

Antes de seu discurso em uma faculdade comunitária em Blue Bell, no Estado da Pensilvânia, Biden passou por Vale (BVMF:VALE3) Forge, local utilizado como base de inverno por George Washington na Guerra da Independência dos EUA, nos meses frios do fim de 1777 e início de 1778.

"George Washington estava no auge de seu poder após derrotar o império mais poderoso da Terra. Ele poderia ter se agarrado ao poder o quanto quisesse. Mas essa não era a América pela qual ele e seus soldados norte-americanos de Valley Forge tinham lutado", afirmou Biden, em trechos do discurso publicados por sua campanha.

"Na América, nossos líderes não se agarram ao poder implacavelmente. Eles devolvem o poder ao povo, voluntariamente. Você faz o seu dever. Você serve ao seu país. E o nosso é um país digno de ser servido. Não somos perfeitos, mas no nosso melhor, enfrentamos de frente o bom, o mau, a verdade sobre quem somos. Isso é o que grandes nações fazem, e somos uma grande nação, a maior de todas", acrescentou.

Biden realizou seu discurso nesta sexta-feira, um dia antes de 6 de janeiro, porque a previsão do tempo indica uma tempestade de inverno no sábado.

Antes do discurso de Biden, a campanha de Trump exibiu publicidade acusando o presidente de ser "o verdadeiro destruidor da democracia", citando a investigação do conselheiro especial Jack Smith contra Trump pelas ações de 6 de janeiro.

Procurador veterano e conhecido por perseguir chefes da máfia, Smith acusou Trump de conspirar para reverter ilegalmente os resultados das eleições de 2020.

© Reuters. O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa para marcar o terceiro aniversário dos ataques de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA em Blue Bell, Pensilvânia
05/01/2024
REUTERS/Eduardo Munoz

A publicidade de Trump afirma que Biden tenta "justificar sua pressão para botar na cadeia seu principal rival político e alijar os norte-americanos do seu direito de escolher o próximo presidente por meio de um lawfare político corrupto".

Adversários de Trump pela nomeação do Partido Republicano foram mais claros em criticar o ex-presidente por seus atos em 6 de janeiro, mas pesquisas de opinião mostram que os eleitores da legenda estão menos propensos a culpar Trump pelo ocorrido naquele dia do que há três anos.

A expectativa é de uma corrida eleitoral acirrada neste ano, e os assessores de Biden veem a Pensilvânia, onde o presidente nasceu, como um Estado crítico para a vitória. Ele venceu em 2020, com 50,01% dos votos. Em 2016, Trump levou na Pensilvânia, com 48,58%.     (Reportagem de Jeff Mason e Trevor Hunnicutt; Reportagem adicional de Andrew Goudsward)

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