ROMA (Reuters) - A segurança para o fim de semana do Natal foi intensificada em toda a Itália e no Vaticano neste sábado, após o assassinato pela polícia do homem suspeito pelo ataque com um caminhão a um mercado de Berlim.
Enquanto investigadores seguem tentando determinar se Anis Amri tinha cúmplices na Itália e supostos associados a ele foram presos em seu país natal, a Tunísia, oficiais de segurança redobravam sua vigilância.
As autoridades de Roma proibiram a entrada de vans ou caminhões no centro da cidade e a polícia antiterrorista usava máscaras e empunhava metralhadoras em bloqueios montados nas estradas que levam a locais turísticos famosos ou áreas onde as multidões se reúnem tradicionalmente.
No Vaticano, onde o papa Francisco deve celebrar a Santa Missa de Natal na Basílica de São Pedro no sábado à noite, carros de polícia e jipes militares se posicionavam a cada 100 metros ao longo das ruas.
A segurança também foi intensificada no centro de Milão e em outras cidades italianas, particularmente perto das grandes igrejas.
Depois de reconstituir os movimentos de Amri desde que ele dirigiu um caminhão em direção a um mercado festivo em Berlim na segunda-feira, matando 12 pessoas, a polícia está investigando se ele estava procurando abrigo com conhecidos na Itália ou se estava a caminho de outro país.
O local onde Amri foi morto, Sesto San Giovanni, é o lar de uma importante comunidade muçulmana e é um ponto de partida para ônibus que seguem para o sul da Itália, Europa Oriental e os Balcãs.
Amri tinha viajado sem ser detectado para a Itália da Alemanha através da França. Ele foi morto a tiros na área que fica nos arredores de Milão na sexta-feira, depois que sacou uma arma contra a polícia durante inspeção de rotina.
Em um vídeo divulgado na sexta-feira depois de sua morte, Amri é visto prometendo sua lealdade ao líder do grupo militante Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
(Por Philip Pullella)