SYDNEY (Reuters) - De Pequim a Berlim, observadores ao redor do mundo admiraram a superlua, a maior e mais brilhante lua cheia vista em quase sete décadas, enquanto podia ser vista no céu no domingo e na segunda-feira.
Na Austrália, alguns observadores escalaram até o topo da Ponte da Baía de Sydney para ter uma vista mais próxima da lua, enquanto se escondia por trás das nuvens na cidade. Astrônomos disseram que ela estava mais perto da Terra do que em qualquer momento desde 1948.
A superlua, também conhecida como lua de sangue, ocorre quando a sombra da Terra lança um brilho avermelhado na lua, o resultado de uma rara combinação de um eclipse com a lua cheia mais próxima do ano.
"Eu acho que a última vez em que eu consigo me lembrar deste tipo (de atividade) foi durante a infância, quando o cometa Hale-Bopp. Naquela época, meus pais me levaram (para assistir)", disse Hsieh Wei-Ting, 36 anos, que se juntou com várias pessoas em Taipé para observar a lua por meio de um telescópios na capital taiwanesa. "Foi como subir em uma montanha para observar as estrelas."
Em Nova York, o edifício Chrysler se iluminou quando a superlua ficou atrás do arranha-céu de estilo art déco e fotógrafos capturaram a lua pairando acima do Capitólio, em Washington D.C.
A próxima combinação entre eclipse e lua cheia não ocorrerá antes de 2033.
(Por Patrick Johnston e Melissa Fares)