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Por Diana Novak Jones
CHICAGO (Reuters) - Um tribunal federal de recursos rejeitou nesta quinta-feira o pedido do governo Trump para suspender decisão de instância inferior que impede temporariamente o envio de tropas da Guarda Nacional a Illinois durante a análise da apelação.
A decisão permite que uma ordem de restrição temporária contra o destacamento, emitida em 9 de outubro pela juíza distrital April Perry, em Chicago, permaneça em vigor.
Um painel de três juízes do 7º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA, com sede em Chicago, disse que não havia provas de que as autoridades federais estariam sem condições de aplicar as leis de imigração.
O presidente Donald Trump invocou seu poder de enviar tropas da Guarda Nacional para Illinois após alegar que funcionários federais haviam enfrentado protestos violentos ao tentar prender pessoas que estão ilegalmente no país.
"As prisões e deportações de imigrantes prosseguiram em ritmo acelerado em Illinois no último ano, e o governo tem proclamado o sucesso de seus esforços atuais para fazer cumprir as leis de imigração na área de Chicago", disse o tribunal.
A corte ainda considerou provável que tenha havido uma violação do direito constitucional de soberania de Illinois, agravada pelo envio de tropas da Guarda Nacional do Texas ao Estado.
O tribunal suspendeu uma parte da ordem de Perry que havia impedido a federalização das tropas da Guarda Nacional de Illinois, permitindo que as tropas permaneçam sob controle federal.
Em uma declaração, Abigail Jackson, porta-voz da Casa Branca, disse que o presidente havia exercido sua autoridade legal para proteger autoridades e bens federais.
"O presidente Trump não fechará os olhos para a ilegalidade que assola as cidades americanas e esperamos ser defendidos por um tribunal superior", disse Jackson.
Os representantes do procurador-geral de Illinois, Kwame Raoul, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários após a decisão.
(Reportagem de Diana Novak Jones)