Investing.com – O ouro apresentou queda moderada hoje, mas os preços permaneceram perto de uma alta de quatro meses, uma vez que os investidores aguardavam a reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE) que deve ocorrer no final da semana, em meio a especulações de que o banco vai lançar um programa de compra de títulos do governo.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro, com vencimento em fevereiro, caíram US$ 2,00, ou 0,16%, sendo negociados a US$ 1,275,10 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.
Os preços ficaram em uma faixa estreita entre US$ 1.273,60 e US$ 1.281,90. Espera-se que os volumes de negociação permaneçam moderados nesta segunda-feira uma vez que os mercados nos EUA estão fechados em virtude de um feriado.
Na sexta-feira, o ouro atingiu US$ 1.282,40, o nível mais alto desde 2 de setembro, antes de ficar em US$ 1.276,90, uma alta de US$ 12,10, ou 0,96%.
Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.222,20, a baixa de 16 de janeiro, e resistência em US$ 1.290,90, a alta de 2 de setembro.
Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em março caíram 3,8 centavos, ou 0,21%, para US$ 17,71 por onça-troy.
O euro permaneceu sob pressão em meio à crescente expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) lance um programa de compra de títulos do governo em sua reunião de quinta-feira, em uma tentativa de afastar a ameaça de deflação na zona do euro.
Na quinta-feira passada, o Banco Nacional da Suíça (SNB) abandonou seu teto da caixa de câmbio de 1,20 por euro, em uma ação surpresa, sinalizando que espera que o BCE aja nesta semana.
A ação irritou os mercados financeiros, que viram o franco suíço ficar mais forte em relação à cesta de moedas.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,35% para 92,84.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em março caiu 4,6 centavos, ou 1,77%, para US$ 2,571 por libra.
Os participantes do mercado estão aguardando a divulgação de uma série de dados econômicos oriundos da China na terça-feira, para mais indicações sobre a força da economia e a possível evolução futura da política monetária.
A nação asiática vai divulgar dados sobre o produto interno bruto do quarto trimestre, bem como relatórios sobre a produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos para dezembro.
Os analistas do mercado esperam que a economia da China cresça 7,2% no trimestre encerrado em 31 de dezembro, ante crescimento de 7,3% no trimestre anterior.
Dados econômicos recentes do país asiático indicou que a recuperação continua frágil e pode precisar de mais estímulo monetário.
A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial.