Bitcoin sobe a US$ 116 mil com mercado em espera antes da decisão do Fed
Levantamento do Cepea mostra que, na semana passada (de 1º a 5 de setembro), o Indicador do açúcar cristal CEPEA/ESALQ (Icumsa de 130 a 180) teve média de R$ 118,52/sc, queda de 0,14% frente à do período anterior. Pesquisadores explicam que a desvalorização está relacionada à baixa demanda e ao fato de agentes de usinas terem cedido aos preços, para viabilizar as vendas. Além disso, o movimento de retração dos valores do açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures) levaram compradores brasileiros a adotar postura cautelosa, aguardando a reação do mercado interno paulista antes de efetuar novos negócios. A produção de açúcar nas usinas paulistas segue em ritmo intenso, mesmo diante da menor qualidade da cana. De acordo com dados da Unica, o estado de São Paulo produziu 2,368 milhões de toneladas do adoçante na parcial da safra 2025/26 (de abril/25 até a primeira quizena de agosto), aumento de 20,46% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O elevado volume se explica pelo mix de produção mais voltado ao açúcar: 61,64% das 27,722 milhões de toneladas de cana processadas no estado de SP. Esse é um dos fatores que pode ter reforçado a pressão sobre as cotações na última semana, ainda conforme o Centro de Pesquisas.
ETANOL: Hidratado abre o mês com 7ª alta consecutiva
O preço do etanol hidratado iniciou setembro com nova alta no mercado spot do estado de São Paulo, aponta levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, trata-se da sétima semana consecutiva de avanço. Pesquisadores explicam que o suporte aos valores vem da postura firme do vendedor, que segue ofertando baixos volumes no spot e tem perspectivas de novas elevações nos próximos meses. Outro fator que influencia as cotações do biocombustível é a proximidade do encerramento da moagem da safra 2025/26. Com o clima seco ao longo da temporada, o processamento de cana avançou em ritmo acelerado. Levantamento do Cepea mostra que algumas poucas usinas já devem encerrar as atividades em outubro. Entre 1º e 5 de setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para o estado de São Paulo fechou em R$ 2,7831/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 1,52% no comparativo ao período anterior. Para o anidro, a elevação foi de 1,96%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1838/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).
TRIGO: Importações acumuladas em 2025 já são as maiores desde 2007
As importações brasileiras de trigo seguem em ritmo elevado, apontam números da Secex analisados pelo Cepea. Apesar da queda verificada em agosto/25 (frente a julho/25 e em relação a agosto/24), o volume adquirido no acumulado de 2025 (de janeiro a agosto) é o maior desde 2007. Pesquisadores explicam que os preços externos mais atrativos têm estimulado as moageiras brasileiras a ampliarem as compras, sobretudo de países vizinhos. Foram 493,23 mil toneladas de trigo importadas em agosto, 20% a menos que em julho/25 e 9,5% abaixo da quantidade registrada em agosto/24. Ainda assim, nos últimos 12 meses (de setembro/24 a agosto/25), o volume supera em 13,5% o do intervalo anterior, totalizando 6,77 milhões de toneladas. No acumulado de 2025, são 4,68 milhões de toneladas, alta de 2,7% em relação a 2024. Os dados são da Secex e foram analisados e compilados pelo Cepea.
BATATA: Preços seguem em baixos patamares
Os preços da batata seguem em baixos patamares, apontam levantamentos da equipe Hortifrúti/Cepea. Na última semana, a média da ágata especial foi de R$ 38/sc de 25 kg no atacado de São Paulo, estável em relação ao período anterior. De acordo com produtores consultados pelo Hortifrúti/Cepea, há um fluxo regular de comercialização, sem relatos de ações para retardamento de colheita visando melhores preços no decorrer da safra. Para setembro, segundo colaboradores do Hortifrúti/Cepea, os valores devem continuar baixos, já que ainda há grande oferta; por outro lado, no decorrer do mês, a tendência é de desaceleração da safra em Vargem Grande do Sul (SP), e menor disponibilidade no Sudoeste Paulista – que deve retomar a colheita a partir de outubro.