A semana começa com os mercados fechados nos EUA por conta do feriado do Dia do Trabalho. No Brasil, o dado mais importante será o IPCA de agosto do IBGE, a inflação oficial usada pelo Banco Central em suas metas de inflação. Também sai o IGP-DI da Fundação Getuilo Vargas FGV) de agosto, que deve mostrar deflação puxada pelos preços no atacado.
No campo político, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar o parecer do relator Tasso Jereissati da reforma da Previdência, que tirou alguns itens mais polêmicos da proposta e vai encaminhá-los em uma emenda constitucional paralela.
Novas alíquotas, guerra comercial e payroll nos EUA
No exterior, a expectativa é com o impacto da entrada em vigor das novas alíquotas de importação de produtos chineses pelos americanos e dos americanos pelos chineses. Espera-se que haja algum tipo de mobilização para a retomada das negociações, como foi anunciado no fim da semana passada. Na sexta-feira, serão divulgados os dados do mercado de trabalho dos EUA (payroll) de agosto e o PIB da Zona do Euro do segundo trimestre de 2019.Na segunda-feira, saem as projeções dos mercados coletadas pelo Banco Central no Boletim Focus. Sai também a balança comercia de agosto. Na terça, saem os dados da Produção Industrial Mensal do IBGE de julho. Na quarta, o instituto Markit divulga o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do Brasil e, nos EUA, o Federal Reserve anuncia o Livro Bege, que traz uma relação de indicadores antecedentes da economia.
IPCA deve apontar inflação baixa
Na sexta-feira saem o IPCA e o IGP-DI de agosto. O Banco Fator trabalha com alta de 0,19% para o IPCA no mês e 3,47% em 12 meses. Já para o IGP-DI, a estimativa é de queda de 0,58% em agosto e acumulado de 4,24% em 12 meses.
Emprego nos EUA, PIB do euro
Nos EUA, saem os dados de emprego e desemprego do payroll, divulgado pelo Departamento do Trabalho, relativos a agosto, e que podem influenciar a decisão do Fed de cortar mais os juros básicos este ano, como vem pressionando o presidente Donald Trump. Na Europa, sai a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e a produção industrial da Alemanha de julho, também importantes para definir novos incentivos para a economia via recompras de títulos do Banco Central Europeu e gastos dos governos, como já anunciou a Alemanha.